segunda-feira, 2 de junho de 2008

Benefícios do chá verde.


Cortés fala sobre os benefícios do chá verde.

Quais são os benefícios de tomar chá verde, e por que ele se tornou tão popular?

Dra. Yadyra Cortés

Como você disse, o chá verde é uma bebida muito popular, e seu segredo se baseia no polifenol chamado EGCG, composto que demonstrou ter maior capacidade antioxidante que outros polifenóis presentes em outros alimentos, como o revesterol do vinho tinto, por exemplo.

Dentro as propriedades que são atribuídas ao chá verde, estão as seguintes, relacionadas com os antioxidantes:

  • Diminuir o risco cardiovascular mediante a diminuição dos níveis circulantes de LDLs ("colesterol ruim") e prevenção de sua posterior oxidação.

  • favorecer a apoptose (morte celular programada) das células transformadas, e assim diminuir o crescimento das células cancerosas sem danificar as células normais do corpo, e

  • prevenir a aparição da artrite reumatóide, ou diminuir seus sintomas, entre outras.
Além destas propriedades como antioxidante, nos últimos anos pesquisadores afirmam que ele pode ajudar na redução do peso. Estudos que datam do final dos anos 90 demonstraram que o consumo habitual de chá verde provoca um maior gasto energético, favorecendo assim o gasto das reservas calóricas, e produzindo a tão desejada perda de peso.

Quanto às contra-indicações, a única divulgada até o momento é a insônia, já que o chá verde contém cafeína. No entanto, lembre-se que a quantidade nesta substância é muito menor que a proporcionada por uma xícara normal de café. Assim, se você não passar de quatro xícaras de chá verde ao dia, não precisa se preocupar.

home and health brasil.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Mês internacional de conscientização sobre câncer do intestino mobiliza países da América Latina e cinco capitais brasileiras

Campanha com iniciativa de entidades não-governamentais pretende chamar atenção da sociedade para um dos cânceres mais comuns, desconhecidos e preveníveis.

No próximo dia 19, o Brasil e diversos países da América Latina estarão engajados numa campanha internacional de conscientização do câncer de intestino. Serão cinco capitais brasileiras mobilizadas em torno da educação sobre prevenção, detecção precoce e tratamento do quarto tipo de câncer mais comum no mundo, porém, ainda pouco conhecido devido à desinformação, preconceito e muito tabu.

A campanha é uma realização das ONG´s ABRAPRECI (Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino) e a ABCâncer (Associação Brasileira do Câncer), e tem o apoio do Laboratório Roche.

Para mais informações sobre a campanha e a doença: www.revistafator.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2008

STF deverá liberar pesquisas com células-tronco


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem liberar as pesquisas com células-tronco embrionárias, confirmando a constitucionalidade da Lei de Biossegurança. Entre os cenários mais prováveis, o placar da votação conta com seis ou sete votos favoráveis ao tema, no total de 11. A dúvida que paira, porém, é relativa à realização do julgamento, marcado para esta quarta-feira: um pedido de vistas do processo por parte do ministro Carlos Alberto Menezes Direito pode adiar a sessão decisiva no Supremo.

Segundo sondagem da Agência Estado entre os ministros, devem defender a liberação das pesquisas Carlos Ayres Britto, relator do processo, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie. A posição da ministra Cármen Lúcia ainda é incerta, mas pendendo para o lado da liberação.

Entre os ministros que devem votar contra as pesquisas, estão os ministros Direito, Cezar Peluso e Eros Grau. O voto de Ricardo Lewandowski também é desconhecido, pendendo, porém, para a vedação dos estudos. Esse grupo acataria, assim, a ação de inconstitucionalidade proposta pelo ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles.

O ministro-chefe da Advocacia Geral da União, José Antonio Toffoli, revelou nesta quarta-feira convicção de que a decisão do Supremo trará uma série de implicações jurídicas para o país. Ele diz ver com naturalidade a atuação da Igreja no caso, que pede a proibição da pesquisa. "O estado, no entanto, tem outra postura, que é a questão de ética prática", julga.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Estudo britânico questiona eficácia de antidepressivos

Um estudo conduzido na Grã-Bretanha concluiu que a última geração de antidepressivos é pouco eficaz no tratamento da maioria dos pacientes. Os pesquisadores, da Universidade de Hull, argumentam que os medicamentos "ajudam apenas um pequeno grupo de pessoas que sofrem de depressão severa". A equipe de especialistas, cujo estudo foi publicado na revista especializada PloS Medicine, revisou os dados de 47 testes clínicos.

Os cientistas se concentraram nos medicamentos conhecidos como Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina (ISRS), que atuam aumentando o nível da serotonina no cérebro, um hormônio que controla o humor.

Entre os remédios examinados estavam o Prozac, Seroxat e Efexor, todos eles amplamente receitados na Grã-Bretanha.

Os pesquisadores descobriram que os efeitos positivos das drogas em pacientes com depressão profunda foram "relativamente pequenos". O coordenador da pesquisa, Irving Kirsch, afirmou que a diferença entre os pacientes que tomaram placebo e os que tomaram remédios para combater o mal "não foi muito grande".

"Isso significa que pessoas com depressão podem melhorar sem tratamentos químicos", disse o pesquisador.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Estudo revela novo medicamento contra alcoolismo

Um novo medicamento poderá ajudar aos alcoólatras na luta contra a dependência, reduzindo a sensação de abstinência provocada em situações estressantes, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pelo site Science Express, a versão on-line da revista Science.
A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional sobre o abuso de álcool e alcoolismo dos Estados Unidos, é baseada em um tratamento que age na zona do cérebro onde se situa o receptor neuroquinina 1, que controla as respostas em situações de estresse. O medicamento já foi aprovado anteriormente por seus efeitos sobre a ansiedade, mas não foi comercializado porque os resultados foram pouco conclusivos.
Os testes foram feitos em cinqüenta pacientes hospitalizados em processo de desintoxicação. Metade deles recebeu um placebo, enquanto os outros o medicamento real. A síndrome de abstinência diminuiu em todos os pacientes, mas de forma mais acentuada nos que tomaram o medicamento.
Os resultados do estudo mostram que "as melhorias observadas são próprias do processo mental ligado ao alcoolismo", indicam os autores.
A falta de álcool é um fator de depressão e sensibilidade acentuada em relação às situações de estresse, e esse último representa um fator maior na persistência do "círculo vicioso" do alcoolismo, afirma Markus Heilig, que coordenou o curso.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Comer pela noite não engorda

Assaltar a geladeira pela noite não faz você ganhar peso, de acordo com um estudo.

"Comer pela noite não tem mais probabilidade de promover ganho de peso do que comer durante o dia", disse a co-autora do estudo Judy Cameron ao LiveScience.com. Ela é pesquisadora da Oregon Health & Science University, EUA.

Judy e seus colegas revisaram os dados existentes sobre este tópico e conduziram novos testes em macacas reso.

Eles estudaram 16 macacas que estavam em dietas de alta gordura, similares a dietas de humanos dos EUA e outros países ocidentais.

Todas as macacas tiveram seus ovários removidos para imitar um estado similar ao da menopausa. Combinado com a dieta de altas calorias, a diminuição da função dos ovários causaram ganho de peso nas macacas.

Durante o ano em que as macacas foram observadas os pesquisadores registraram o quanto e quando os animais comiam e quanto peso ganhavam. Eles descobriram que as macacas comiam entre 6 e 64% das calorias totais pela noite. Os pesquisadores disseram que isso é comparável a humanos que comem aproximadamente 24 a 65% das suas calorias totais pela noite.

Todas as macacas ganharam peso, mas nenhum padrão consistente emergiu. Aquelas que comiam mais não ganhavam necessariamente mais peso e se elas preferiam comer durante o dia ou noite, também não importava.

Pesquisa revela que 60% dos fumantes paulistanos fumam dois maços de cigarros por dia

Levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo com 582 fumantes verificou que 60,3% deles consomem pelo menos dois maços de cigarro por dia e são considerados fumantes pesados. Uma parcela de 22,5% do total disse consumir até um maço por dia e outros 14,2%, menos de um maço diariamente.
A pesquisa foi feita na região central da cidade, no ano passado, durante ações de orientação e prevenção contra o consumo do tabaco. Na abordagem, foi medido, com a ajuda de um aparelho, o nível de monóxido de carbono do ar expirado pelos fumantes. A taxa normal, segundo a secretaria, é de 3, mas alguns apresentaram um nível de até 20, mais de seis vezes o índice ideal.

De acordo com Luizemir Lago, coordenadora do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) da secretaria, quanto mais monóxido de carbono no ar expirado, menos oxigênio. Isso também ocorre na corrente sangüínea. “O sangue dessas pessoas em geral é mais espesso e escuro que o normal”.
O dado é preocupante, pois essas pessoas estão sujeitas a diversos problemas de saúde como derrame, problemas respiratórios e cardíacos. Ainda segundo a coordenadora, não só os fumantes pesados correm riscos de ter essas doenças. Não existe grau de consumo seguro para o cigarro. Meio por dia já faz mal, a nicotina contida no cigarro tem o poder de transformar células saudáveis em cancerígenas.

Parar de fumar

Os maiores interessados em parar de fumar são as pessoas na faixa etária entre 45 e 49 anos. Os jovens, entre 20 e 24 anos, são a minoria entre os que demonstraram interesse em parar. “Os jovens como não sentem nada acham que o cigarro não lhe faz mal. Os mais velhos já relatam sentir alguns problemas”, comentou Luizemir.

Após responder a pesquisa, as pessoas que diziam ter vontade de parar de fumar eram orientadas a procurar um serviço de saúde pública estadual ou municipal. A secretaria, no entanto, não checou se os entrevistados realmente procuraram um serviço de saúde porque não era preciso se identificar para participar da pesquisa. No entanto, segundo a coordenadora, uma abordagem desse tipo pode conseguir que até 13% das pessoas parem de fumar.
 
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